sábado, 31 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Bailarina em exposição
A técnica utilizada consiste na colagem de um recorte, neste caso a bailarina, em papel reciclado bem amachucado e posterior pintura, conferindo assim textura.
Proponho uma visita à montra da loja da Papelaria Fernandes do Cascaishopping onde esta e outras pinturas muito boas se encontram em exposição.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Gotículas
Passa a tempestade. Fica o frio e o verde das plantas transparecendo frescura. O ar inspirado parece mais leve e mais límpido.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
A nova Tróia
A maior parte dos edifícios, tanto de habitação como de serviços, encontram-se ainda em construção mas de facto este investimento promete...
http://www.troiaresort.net/gca/index.php?id=211
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Agarra a minha mão
Então esticava a mão
Tentando alcançar-te... em vão.
Outra mão se oferecia
Mas era só a tua que eu desejava
A tua mão confiante
Que sempre chegava atrasada
E eu tão feliz a agarrava.
De tantas outras vezes esperar
Como uma folha seca de outono,
Ela enrolou
E não se abriu mais para ti.
sábado, 3 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Folhas de Outono
Em breve, apresentei telas bem diferentes. Esperem para ver...
Ao acordar
e ambos estávamos diferentes.
Eu já não era eu,
E tu já não eras tu.
O que nos unira desaparecera,
Não fazia mais sentido,
E cada um seguiu o seu caminho.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Não sei para onde vou. Sei que não vou por aí!
Cântico Negro
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio